Para Igor 9ºB 06/02/2013
Funcionamento – Pulseira de neon
As
pulseiras de neon, ou Lightstick, são compostas por uma ampola de vidro cheia
de água oxigenada, envolta por uma bastão de plástico cheio de luminol.
Quando a pulseirinha é dobrada você esta quebrando a ampola de vidro e
misturando as duas soluções. Quando o luminol entra em contato com a água oxigenada ele
começa a oxidar e a emitir luz num processo de quimioluminescência, onde
se emite luz sem se emitir calor[1].
O tempo de
brilho da pulseira de neon varia de 4 a 6 horas, porém depende também das
condições do local. Um local com alta temperatura, a pulseira brilha forte e
por pouco tempo. Já em um local frio, ela tem pouco brilho e dura mais tempo.
Uma vez
iniciada a reação química das soluções em seu interior, a pulseira não
“desliga” mas, pois a reação continua até se esgotar e parar de emitir luz.
Existem pessoas que acreditam que deixar a pulseira dentro da geladeira fará
com que ela brilhe novamente, mas isso não é verdade, a única coisa que
acontece é que você estará retardando a reação, e não recarregando a pulseira.
Luminol é
uma substância química criada em 1928 por H. O.
Albrecht. É um produto que é preparado misturando-se o luminol propriamente
dito, com uma substância à base de peróxido de Hidrogênio ( água
oxigenada), que reage muito lentamente. Quando essa mistura entra em
contato com o sangue humano,
utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando
uma reação de quimiluminescência.
Luminol
Muito
utilizado pela polícia cientifica, quando necessita saber se há vestígios de
sangue em roupas, objetos ou lugares. No caso de tecidos, mesmo que a cena do
crime tenha sido limpa, as fibras do tecido absorvem partes do composto de
ferro, e assim, quando aplicado o luminol, ele causa uma reação de oxidação e
"ilumina", literalmente, o local, ficando uma cor azul-fluorescente.
É mais útil quando usado junto com luz-negra, podendo-se assim ver mais
claramente as evidências de sangue.
Reação química
O
produto químico principal nesta reação é o luminol (C8H7O2N3), composto em pó
feito de nitrogênio, hidrogênio, oxigênio e carbono. Os criminalistas misturam
o pó de luminol com um líquido contendo peróxido de hidrogênio (H2O2), um
hidróxido (OH-) e outros produtos químicos e despejam o liquido em um
borrifador. O peróxido de hidrogênio e o luminol são os principais agentes da
reação química, mas para que produzam um brilho forte, precisam de um
catalisador para acelerar o processo. A mistura detecta a presença desse
catalisador, no caso o ferro contido na hemoglobina. Para executar um teste com
luminol, os criminalistas pulverizam a mistura em qualquer lugar onde possa
haver sangue. Se a hemoglobina e a mistura de luminol entram em contato, o
ferro na hemoglobina acelera a reação entre o peróxido de hidrogênio e o
luminol. Nesta reação de oxidação (em inglês), o luminol perde átomos de
nitrogênio e hidrogênio e adquire átomos de oxigênio, resultando em um composto
denominado 3-aminoftalato. A reação deixa o 3-aminoftalato em um estado de
energia mais elevado, pois os elétrons dos átomos de oxigênio são empurrados
para orbitais mais elevados. Os elétrons retornam rapidamente para um nível de
energia menor, emitindo a energia extra em forma de um fóton de luz (veja Como
funcionam as lâmpadas fluorescentes para mais informações sobre a produção de
luz). Com o ferro acelerando o processo, a luz brilha o suficiente para ser
vista em um ambiente escuro.
Os
detetives podem usar outros produtos químicos quimiluminescentes, como a
fluorescina, no lugar do luminol. Estes produtos funcionam basicamente da mesma
maneira, mas o procedimento é muito diferente.
Professor: João Rafael - Mat
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