terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Funcionamento – Pulseira de neon


Para Igor 9ºB                   06/02/2013

Funcionamento – Pulseira de neon

As pulseiras de neon, ou Lightstick, são compostas por uma ampola de vidro cheia de água oxigenada, envolta por uma bastão de plástico cheio de luminol. Quando a pulseirinha é dobrada você esta quebrando a ampola de vidro e misturando as duas soluções. Quando o luminol entra em contato com a água oxigenada ele começa a oxidar e a emitir luz num processo de quimioluminescência, onde se emite luz sem se emitir calor[1].
O tempo de brilho da pulseira de neon varia de 4 a 6 horas, porém depende também das condições do local. Um local com alta temperatura, a pulseira brilha forte e por pouco tempo. Já em um local frio, ela tem pouco brilho e dura mais tempo.
Uma vez iniciada a reação química das soluções em seu interior, a pulseira não “desliga” mas, pois a reação continua até se esgotar e parar de emitir luz. Existem pessoas que acreditam que deixar a pulseira dentro da geladeira fará com que ela brilhe novamente, mas isso não é verdade, a única coisa que acontece é que você estará retardando a reação, e não recarregando a pulseira.
Luminol é uma substância química criada em 1928 por H. O. Albrecht. É um produto que é preparado misturando-se o luminol propriamente dito, com uma substância à base de peróxido de Hidrogênio ( água oxigenada), que reage muito lentamente. Quando essa mistura entra em contato com o sangue humano, utiliza o ferro presente na hemoglobina como agente catalisador causando uma reação de quimiluminescência.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Luminol2006.jpg/220px-Luminol2006.jpg
Luminol
Muito utilizado pela polícia cientifica, quando necessita saber se há vestígios de sangue em roupas, objetos ou lugares. No caso de tecidos, mesmo que a cena do crime tenha sido limpa, as fibras do tecido absorvem partes do composto de ferro, e assim, quando aplicado o luminol, ele causa uma reação de oxidação e "ilumina", literalmente, o local, ficando uma cor azul-fluorescente. É mais útil quando usado junto com luz-negra, podendo-se assim ver mais claramente as evidências de sangue.
Reação química
O produto químico principal nesta reação é o luminol (C8H7O2N3), composto em pó feito de nitrogênio, hidrogênio, oxigênio e carbono. Os criminalistas misturam o pó de luminol com um líquido contendo peróxido de hidrogênio (H2O2), um hidróxido (OH-) e outros produtos químicos e despejam o liquido em um borrifador. O peróxido de hidrogênio e o luminol são os principais agentes da reação química, mas para que produzam um brilho forte, precisam de um catalisador para acelerar o processo. A mistura detecta a presença desse catalisador, no caso o ferro contido na hemoglobina. Para executar um teste com luminol, os criminalistas pulverizam a mistura em qualquer lugar onde possa haver sangue. Se a hemoglobina e a mistura de luminol entram em contato, o ferro na hemoglobina acelera a reação entre o peróxido de hidrogênio e o luminol. Nesta reação de oxidação (em inglês), o luminol perde átomos de nitrogênio e hidrogênio e adquire átomos de oxigênio, resultando em um composto denominado 3-aminoftalato. A reação deixa o 3-aminoftalato em um estado de energia mais elevado, pois os elétrons dos átomos de oxigênio são empurrados para orbitais mais elevados. Os elétrons retornam rapidamente para um nível de energia menor, emitindo a energia extra em forma de um fóton de luz (veja Como funcionam as lâmpadas fluorescentes para mais informações sobre a produção de luz). Com o ferro acelerando o processo, a luz brilha o suficiente para ser vista em um ambiente escuro.
Os detetives podem usar outros produtos químicos quimiluminescentes, como a fluorescina, no lugar do luminol. Estes produtos funcionam basicamente da mesma maneira, mas o procedimento é muito diferente.
Professor: João Rafael - Mat

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