quarta-feira, 27 de julho de 2011

BOVESPA

As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. A BM&FBOVESPA também é responsável por administrar o mercado de bolsa de derivativos e de futuros (saiba mais sobre esse assunto na seção "O que é Bolsa de Mercadoria e Futuros").

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A), reguladas e fiscalizadas pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.

A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores.

Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar em Bolsa. 

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias "listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente a BM&FBOVESPA é a principal. A BM&FBOVESPA foi criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros, entre outros valores mobiliários.

Funções das Bolsas de Valores

Os mercados de capitais são mais eficientes em países onde existem bolsas de valores bem estruturadas, transparentes e líquidas. Para que elas desempenhem suas funções, o ambiente de negócios do país tem que ser livre e as regras devem ser claras. Nestes contextos, as bolsas podem beneficiar todos os indivíduos da sociedade e não somente aqueles que detêm ações de companhias abertas. Veja, a seguir, quais são os benefícios gerados pelas bolsas de valores para a economia e a sociedade como um todo:

Levantando capital para negócios - As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor.

Mobilizando poupanças em investimentos - Quando as pessoas investem suas poupanças em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos recursos da economia, porque os recursos - que, de outra forma, poderiam ter sido utilizados no consumo de bens e serviços ou mantidos em contas bancárias - são mobilizados e redirecionados para promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais como, agricultura, comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no aumento do nível de produtividade.

Facilitando o crescimento de companhias - Para uma companhia, as aquisições e/ou fusões de outras empresas são vistas como oportunidades de expansão da linha de produtos, aumento dos canais de distribuição, aumento de sua participação no mercado etc. As bolsas servem como um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através da oferta de compra de ações de uma companhia por outra companhia. Esta é a forma mais simples e comum de uma companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas em bolsas, as aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes envolvidos, tanto compradores quanto vendedores.

Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma grande variedade de pessoas adquirir ações de companhias abertas e, conseqüentemente, de torná-las sócias de negócios lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um país. Ambos os investidores - casuais e profissionais - , através do aumento de preço das ações e da distribuição de dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem sucedidos feitos pelos administradores das companhias.

Aprimorando a Governança Corporativa - A demanda cada vez maior de novos acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de valores têm levado as companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de administração e eficiência. Conseqüentemente, é comum dizer que as companhias abertas são mais bem administradas que as companhias fechadas (companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que geralmente pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo aceitos e aprimorados.

Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores - Diferentemente de outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de capital, o investimento em ações é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles grandes ou pequenos investidores. Um pequeno investidor pode adquirir a quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade financeira, tornando-se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital da companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de renda adicional para pequenos poupadores.

Atuando como Termômetro da Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão, depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.

Ajudando no financiamento de projetos sociais - Os governos federal, estadual ou municipal podem contar com as bolsas de valores ao emprestar dinheiro para a iniciativa privada para financiar grandes projetos de infra-estrutura, tais como estradas, portos, saneamento básico ou empreendimentos imobiliários para camadas mais pobres da população. Geralmente, esses tipos de projetos necessitam de grande volume de recursos financeiros, que as empresas ou investidores não teriam condições de levantar sozinhas sem contar com a participação governamental. Os governos, para levantarem recursos, utilizam-se da emissão de títulos públicos. Esses títulos podem ser negociados nas bolsas de valores. O levantamento de recursos privados, por meio da emissão de títulos, elimina a necessidade (pelo menos no curto prazo) dos governos sobretaxarem seus cidadãos e, desta maneira, as bolsas de valores estão ajudando indiretamente no financiamento do desenvolvimento.

História da BM&FBOVESPA

A BMF&BOVESPA foi criada em maio de 2008, após integração entre a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Não é possível narrar a sua história sem mencionar, individualmente, os históricos da BOVESPA e da BM&F.

História da Bovespa

A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Pestana. Até as reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no biênio 1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.

Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada.

Desde então, a Bovespa vem crescendo e se modernizando, sempre em sintonia com as novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda era realizada através do pregão viva-voz mas, atualmente, todos os negócios com ações e opções são realizados através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em março de 1999, a Bovespa lançou o sistema Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar e/ou vender ações e opções em suas casas através da Internet. Esse sistema foi interligado ao Mega Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço distinto. O sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos investidores passaram a ter uma maior participação no número e no volume de negócios da Bovespa, tendência que vem crescendo nos últimos anos.

Em 28 de agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S/A. A BOVESPA Holding possui como subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) - responsável pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado - e a  Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e custódia.

Em maio de 2008, a BOVESPA foi integrada à BM&F, formando, então, a BM&FBOVESPA S/A.

História da BM&F

Empresários paulistas ligados à exportação, ao comércio e à agricultura criaram, em 26 de outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a BMSP. Primeira no Brasil a introduzir operações a termo, ela alcançou, ao longo dos anos, rica tradição na negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.

Em julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil & de Futuros, a BM&F. Seus pregões começam a funcionar em 31 de janeiro de 1986. Em pouco tempo, ela conquista posição invejável entre as principais commodities exchangesdo mundo, negociando contratos futuros, de opções, a termo e a vista, referenciados em índices de ações, ouro, taxas de juros e taxas de câmbio.

Em 9 de maio de 1991, BM&F e BMSP resolvem fundir suas atividades, aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias & Futuros - também com a sigla BM&F - cujo objetivo é desenvolver mercados futuros de ativos financeiros, agropecuários e outros.

Em 2007, a BM&F iniciou seu processo de desmutualização e, a partir de 1º de outubro de 2007, a BM&F se tornou uma sociedade por ações com fins lucrativos. Por meio da desmutualização, os direitos patrimoniais dos antigos associados da Companhia foram desvinculados dos Direitos de Acesso, e convertidos em participações acionárias.

Em maio de 2008, a BM&F e a BOVESPA integraram-se, formando, assim, a BM&FBOVESPA S/A.

O que é a Bovespa

A Bovespa é uma entidade sem fins lucrativos responsável pela intermediação e negociação de ações de empresas brasileiras. Subordinada ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários, a Bovespa tem como sócios as corretoras de valores, que são suas cotistas.

São cerca de 100 corretoras de valores que intermediam as operações do mercado. As corretoras podem ser regionais, nacionais ou internacionais. A diferença, além da área de atuação de cada uma, é o número de títulos patrimoniais da Bovespa que cada uma tem. A corretora internacional tem que ter 12 títulos, a nacional, 6; regional, três. Em 31 de dezembro de 2006, cada título da Bovespa estava valendo R$ 1,2 milhões. O Conselho de Administração, cujos membros são eleitos pelas corretoras, é quem escolhe as diretrizes da instituição.

As principais funções da Bovespa são:


 

Abertura do próprio capital

A Bovespa, seguindo tendência de outras bolsas de valores internacionais (como a de Frankfurt, Nasdaq, Hong Kong e Londres) abriu seu próprio capital em 25 de outubro de 2007.

O processo de desmutualização, ou seja, transformação de uma instituição sem fins lucrativos em uma empresa, já havia sido anunciado em 2006.

O IPO da Bovespa foi um sucesso, suas ações foram comercializadas pela cotação máxima, de R$ 23,00. Foi a maiorabertura de capital da historia do mercado acionario brasileiro, arrecadando um total de R$ 6,6 bilhões de reais (o recorde anterior pertencia à Redecard, que havia atingido os R$ 4,643 bilhões).

Em 2006, a Bovespa gerou receitas de R$ 310 milhões com suas operações, contabilizando um superávit de R$ 199,7 milhões.

Fusão - Além dessas mudanças, a Bovespa e a Bolsa de Mercadorias e Futuro anunciaram no dia 25 de março de 2008 que entraram em um acordo para a realização da integração das suas atividades.

Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses. O valor atual representa a quantia, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações, constituída em 2 de janeiro de 1968, a partir de uma aplicação hipotética. Atribuiu-se o valor-base de 100 a um lote-padrão cujo carteira se avoluma sem receber mais nenhum aporte, com o acréscimo exclusivo de proventos gerados pelas ações que compõem o lote-padrão tais como a reinversão de dividendos, exercício de direitos e recebimento de bonificações.

Na Bovespa, os investidores podem negociar ações de aproximadamente 500 empresas diferentes. Para se ter um indicador que represente de forma fiel e eficiente o comportamento do mercado, foi criado o Ibovespa. Trata-se da formação de uma supostacarteira de investimentos que, ao final de 2008, é composta de 66 ações retratando a movimentação dos principais papéis negociados na Bovespa, representando não só o comportamento médio dos preços mas também o perfil das negociações - do mercado à vista - observadas nos pregões.

Estas ações, em conjunto, representam 80% do volume transacionado nos doze meses anteriores à formação da carteira. Como critério adicional, exige-se que a ação apresente, no mínimo, 80% de presença nos pregões do período. Portanto, o critério de corte é a liquidez do papel.

Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses onde são verificadas alterações na participação de cada ação.

O índice é calculado em tempo real, considerando instantaneamente os preços de todos os negócios efetuados no mercado à vista com ações componentes de sua carteira (lote padrão) e é divulgado pela Bovespa, podendo ser acompanhado on line

Sigla de Bolsa de Valores de São Paulo. Associação sem fins lucrativos, com a finalidade de manter local, ou sistema de negociação eletrônico, adequado ao encontro de seus membros para realizar transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários.

 
 

Esses títulos e valores mobiliários são registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado pelos seus membros, pela autoridade monetária e, em especial, pela própria CVM.

 
 

Fonte: Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento)

 
 

A Bolsa não me aflige mais 

Por: Professor Boro

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Nascemos, crescemos e nos desenvolvemos ouvindo que a Bolsa de Valores é um negócio de alto risco. Da mesma forma, somos convencidos em nossa fase heteronômica (quando estamos sujeitos à vontade dos outros) de que devemos minimizar ao máximo todo e qualquer risco. Assim, aprendemos que a melhor forma para garantir nosso futuro é investir na casa própria e guardar nosso dinheiro na poupança como um complemento da previdência social, motivo pelo qual devemos trabalhar subalternamente durante anos em uma empresa qualquer.

Se você não quer ter dor de cabeça, busca viver sem muito conforto e não se importa com a redução de padrão de vida na aposentadoria, esses são bons conselhos. Mas, se seu objetivo de vida for diferente disso, é importante buscar alternativas que satisfaçam suas necessidades e desejos.

À medida que nos desenvolvemos, passamos a questionar as informações e saímos em busca de novas respostas. Ao lermos sobre o mercado financeiro e de capitais, percebemos que os investimentos em Bolsa de Valores, no longo prazo, não são tão arriscados como fomos seduzidos a pensar no passado.

Investimento é diferente de especulação, onde se faz necessário estudar e se apropriar de técnicas de investimentos, em busca de pequenas alterações nos preços de mercado. Para o especulador os prazos são tão curtos que contas matemáticas são necessárias para se certificar de que os ganhos, mesmo que sensíveis, aconteçam. Já investir na Bolsa de Valores nada mais é do que comprar um pequeno pedaço de uma empresa e, para tanto, ser merecedor dos lucros dela. O desafio é escolher a empresa que você quer ser sócio.

Certo dia, ouvi uma pessoa se queixando dos abusivos preços do pedágio. Então, resolveu ser sócia da empresa, comprando algumas ações. Tempos depois, à medida que os preços subiam e as estradas ficavam congestionadas nos feriados, mais feliz ficava. Ao invés de pagar juros, passou a receber juros.

Uma grande massa de consultores de investimentos diz que não se deve colocar todos os ovos em uma mesma cesta. A sugestão é diversificar o risco, montando uma carteira com ações de diversos setores. O problema é que, para isso, é necessário comprar uma quantidade de ações que demandam valores dos quais nem sempre dispomos.

Partilho do conceito de diversificação de risco, mas sugiro que parte do dinheiro poupado seja colocada em mercado de renda fixa, e a outra parte, mesmo que pequena, destinada a investimentos de longo prazo em renda variável. Desta forma, se você for um pequeno investidor, poderá colocar todos os seus ovos em uma cesta só, sem medo.

O entrave para pequenos poupadores de Bolsa de Valores é o custo. Um exemplo é a taxa de custódia cobrada pela CBLC, empresa responsável por guardar as informações sobre as transações de compra e venda de títulos, que muitas vezes é superior aos ganhos auferidos.

Como isso não é novidade, em especial para os gestores da Bolsa de Valores que desejam popularizar o mercado de capitais, é possível que, muito em breve, sejamos abrilhantados com uma notícia maravilhosa: a redução ou exclusão da taxa de custódia.

Se você ainda não investe nas empresas listadas na Bolsa, é momento de pensar seriamente sobre os motivos que o aflige. Se forem infundados, seja bem-vindo ao mundo daqueles que acreditam que é possível melhorar de vida como sócio de grandes empresas.


Formado em Comércio Exterior, Eli Borochovicius é pós-graduado em Política e Estratégia pela USP, certificado e licenciado pelo "The Money Camp"  e Membro Orientador do INI - Instituto Nacional de Investidores. Atuou por mais de 15 anos em empresas financeiras e realizou diversos cursos de especialização, tal qual o MBA Executivo Internacional pela FGV e o MBA em Empreendedorismo pela Babson College/US.

COMEÇANDO A INVESTIR

Mercado de ações: o que é Home Broker?

Apesar da crescente popularidade do investimento em ações no Brasil, muitas pessoas ainda não têm idéia de como começar, principalmente por desconhecerem os meios utilizados para se operar.

Por mais complicado que possa parecer, o procedimento é simples. Basta ao futuro investidor efetuar o cadastro em uma corretora de valores habilitada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Banco Central a negociar os papéis e ele estará pronto para sair comprando e vendendo no mercado. Muitas dessas corretoras são independentes, enquanto uma minoria faz parte de grandes conglomerados financeiros.

Contudo, é justamente neste ponto que aparece uma dúvida bastante comum aos novatos: como funciona o processo de compra e venda de ações na bolsa?

Para que o investidor seja bem-sucedido nos seus negócios, é necessário que ele avalie as formas disponíveis de se operar e escolha a que melhor satisfaça suas necessidades. Uma delas é o Home Broker.

Via Home Broker
Criado em 1999, o Home Broker é uma ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ele está interligado ao sistema de negociação da Bovespa - MegaBolsa - e permite que o investidor envie ordens de compra e venda através do site de sua corretora. Funciona assim:

O Home Broker torna mais ágil e simples negociar no mercado acionário, o que explica a forte expansão no número de usuários do sistema nos últimos anos.

Além disso, essa plataforma pode oferecer informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo em busca de minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor.

Facilidade exige cuidados
Como estamos falando de tecnologia, é preciso observar alguns cuidados para preservar a segurança nas negociações:

De acordo com a Instrução CVM nº 376, "a responsabilidade pela segurança do sistema, bem como pelo sigilo de toda a informação de seus clientes é das corretoras, devendo, para tanto, utilizar elevados padrões tecnológicos de segurança de rede".

Seguindo as regras da internet, cabe a você tomar outros cuidados:

APRENDA A POUPAR E A INVESTIR

Ações

A ação representa a propriedade de uma empresa. Os acionistas possuem uma parte da companhia (menor fração do capital dessas empresas) e têm direito a uma parcela dos lucros e, dependendo do tipo de ação, um voto sobre como a companhia é administrada.

As empresas emitem ações para aumentar o capital social e os recursos levantados podem ser utilizados para vários fins, sobretudo futuros investimentos.

Os lucros da companhia podem ser divididos entre os acionistas, na forma de dividendos, os quais geralmente são pagos trimestralmente.

Uma ação listada em bolsa é uma ação negociada no pregão de uma bolsa de valores. No Brasil, a Bovespa exerce esta função.

Certamente, você já deve ter visto as siglas ON e PN. Você sabe o que significam?

ON - Ação Ordinária
São ações que conferem ao acionista direito de voto na empresa, por ocasião da realização das assembléias de acionistas. São ações normalmente menos negociadas no mercado que as preferenciais e, portanto, de menor liquidez.

PN - Ação Preferencial
São ações que garantem aos acionistas maior participação nos resultados da empresa, mas que não dão direito a voto.

Característica principal deste investimento:
Investir em ações pode garantir bons ganhos, por conta de apresentar rendimentos mais altos. Mas é importante lembrar o conceito: quanto maior o retorno, maior o risco. O dinheiro não estará disponível rapidamente se você precisar dele, e deve ser encarado como investimento de longo prazo.

A Bolsa de Valores é uma associação civil, sem fins lucrativos e com funções de interesse público. É o mecanismo que proporciona liquidez aos investimentos em ações de empresas que estão em fase de expansão, ou seja, através da Bolsa de Valores, os interessados em comprar e vender títulos (ações) destas empresas procedem a negociação por intermédio das Corretoras, fazendo com que se forme um mercado contínuo representado por seus pregões diários (eletrônico e viva-voz). É portanto o recinto onde são negociadas ações de empresas de capital aberto (S/A's).
As razões principais da existência das Bolsas de Valores são: registrar, oferecer cotações dos títulos (ações) nela registrados, fiscalizar os serviços prestados por seus membros (corretoras), divulgar informações sobre as empresas de capital aberto.

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